Mostrando postagens com marcador Músicas Corinthians. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Músicas Corinthians. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Todo Poderoso Timão

Letra:          Artur Cracker
Música:       Artur Cracker
Ano:            2009
Intérprete: Velhas Virgens

Letra:

Essa lição que tive trago do berço
A tradição que apredi com meu Pai
De Amar meu time acima das coisas do mundo
Uma paixão que não muda, um Amor que não trái

Abaixo apenas de Sâo Jorge e do Nosso Senhor
Meu Alvinegro apressa o meu coração
Mais duradouro que o dinheiro e o tesão
Desde menino eu sou do Todo Poderoso Timão

Coringão, meu Amor
Todo Poderoso Timão
Coringão, meu Amor

Ruço, Casão, Wladimir, Sócrates, Denilson, Palhinha, Marcelinho
Rivelino, Zé Maria, Amaral, Zenon, Viola, Paulo Sérgio, Vaguinho, Geraldão
Ronaldo, Ronaldo Fenômeno, Neto, Rincón, Márcio, Zé da Fiel, Tupãzinho
Vampeta, Ricardinho, Tevez, Gamarra, Biro-Biro, Caruso, Luizão

Da Fazendinha pro Brasil, primeiro dono do mundo
De São Basílio, São Matheus e São Brandão
Correm as lágrimas quando ouço esse hino
Desde menino eu sou do Todo Poderoso Timão

Coringão, meu Amor
Todo Poderoso Timão
Coringão, meu Amor

Eu já troquei de cerveja, eu já troquei de mulher
Eu já troquei de partido e até de religião
Eu já te vi cair sem nunca perder a fé
Eu já te vi levantar e ser de novo campeão

Maracanã dividido em 76, quem já fez?
Meu time me emociona, a Fiel me carrega pela mão
Sport Club Corinthians Paulista
Pra toda vida eu sou do Todo Poderoso Timão

Coringão, meu Amor
Todo Poderoso Timão
Coringão, meu Amor

Comentários deste blog:
Para este post, tive a feliz ajuda do amigo Elson @elsonSCCP, que toca o blog RaçaTimão Você é Tradição.

Só posso dizer que mais uma vez alegrei-me ao conhecer mais uma obra Corinthianista. A letra, cuidadosamente elaborada quase como uma oração, é um poema forte, bonito de se recitar. E surpreende quando combina com perfeição sua sensibilidade captada do Corinthians a uma pegada ao melhor estilo rock'n roll!

Agora, com as palavras, Sr. Elson:

O Rock and Roll  nasceu da união entre vários estilos afro-americanos entre eles o Blues, Folk, Jazz, Country e o Gospel, nos Estados Unidos surgiu em meados de 1949/1950 e explodiu após o surgimento de Bill Haley em 1952, ele era um senhor já na época, mas tinha a alma de um menino. Bill Haley trouxe uma leva de garotos e era visto com maus olhos pelas pessoas da época que achavam estranho um velho fazendo som de garotos... Os americanos colocam Elvis como pai do rock,mas na verdade o Bill foi quem abriu as portas.

Bill acabou esquecido e foi sucumbindo aos garotos como Elvis, Litte Richard e Chuck Berry que surgiram no embalo do senhor do rock, na época o rock era visto como rebeldia, a mídia censurava os passos de Elvis e criava uma imagem de que aquilo não era certo para os jovens. Por isso Bill acabou sumindo...

Mas, como tudo em que se coloca ou cria uma visão negativa chama mais atenção, os jovens passaram à acompanhar e viver mais o estilo. Muitos foram tachados de vagabundos e drogados, principalmente no final dos anos 60, o rico torcia o nariz e se colocava contra tudo aquilo e o pobre tinha algo em que pudesse descarregar toda sua raiva e descontentamento.

Com a guerra na década de 60 os jovens descobriram o LSD e passaram à ter mais esperanças de que se unindo poderiam chegar a paz no mundo,mas o uso abusivo de drogas acabou destruindo em parte esse sonho.

Com o tempo e o passar das décadas o rock evoluiu (ou decaiu técnicamente) woodstock já não tinha mais aquele brilho da garotada que se acabava em alucinógenos (LSD) e a época Rip dos anos 70 já perdia sua força, vieram os anos 80 e as coisas continuavam à decair em matéria de técnica musical, muitas bandas meia boca no final dos anos 80 e quase nenhuma que pudesse ser elogiada nos anos 90.

Aqui no Brasil muitas bandas seguiam sua labuta tentando se manter vivos no cenário musical, pois o nosso País, não era diferente dos Estados Unidos e não o é até hoje em relação ao rock.

Nosso país sofre muitas influências de fora, esta invasão estrangeira de músicas sem apelo, letras, ou até mesmo qualidade, enganam o povo e nossa juventude está se perdendo...

Raúl Seixas, Rita Lee, Camisa de Vênus e tantos outros para nossa atual juventude, são tachados de loucos, drogados e maconheiros, ainda hoje se distorce a verdadeira imagem do estilo, pasmem já fazem mais de 50 anos da sua criação e ainda o discriminam...

Nos anos 80 na cidade de São Paulo o Corinthians já era Campeão Paulista, havia saído de uma fila de 23 anos, a democracia se instalava no PSJ, a mídia continuava sua labuta tentando desmoralizar o clube do povo, e continua até hoje, essa anticorinthiania do poder corrompido crescia mais e mais, mas foi nesta época que 4 amigos resolveram formar uma banda.

Em 1986, Paulão a antítese do "Politicamente Correto" amante de bares, vocalista louco ao extremo, Corinthiano preto e branco tocava gaita e sax, encontrou Alexandre "Cavalo" Dias um jovem guitarrista, roteirista de quadrinhos, backing vocal e surfista, resolveram formar uma banda chamada Velhas Virgens e buscaram durante anos a melhor formação.

A banda teve vários bateristas e atualmente quem carrega as baquetas é Simon Brow, sonoplasta, amante da música, e corinthiano fanático, além disso a banda é formada por Juliana Kosso uma vocalista muito bem sucedida e grande fã de Led Zeppelin, Roy Carlini é guitarrista e filho de Luiz Carlini (guitar hero de Rita Lee nos anos 70) e no baixo Tuca Paiva formado em direito, e sempre que é preciso tira os outros integrantes da cadeia!

A banda é independente e toma as suas próprias decisões além disso a banda tem sua própria gravadora independente a Gabaju Records, não se deixando prender à grandes gravadoras que só querem aumento quantitativo lucros e nenhum qualitativo, as mesmas sugam a banda até não ter mais de onde tirar, depois abandonam e somem.

Isso com certeza é o que vem mantendo a banda na estrada à mais de 20 anos,já lançaram 10 cds desde 1995 e continuam na ativa com seus 25 anos de carreira.

A banda mistura o Hard Rock, Punk, Blues-Rock e umas pitadas de Samba-Rock, letras com opiniões políticas e um pouco de irreverência, coisa que falta muito hoje em dia, assim como fazia o Camisa de Vênus, Raul Seixas e Rita Lee.

O Velhas Virgens é uma das poucas bandas de rock brasileiro à homenagear o clube do povo,mas esta com certeza é uma daquelas para guardar na memória,afinal não é todo dia que somos campeões da Copa do Brasil e ganhamos uma homenagem como esta.

Ouça "Todo Poderoso Timão":


Faça o download do rock Corinthiano "Todo Poderoso Timão", em gravação da banda "Velhas Virgens":

Todo Poderoso Timão - Velhas Virgens (2009)

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Zona Leste Somos Nós (O Poeta Falou)

Letra:         Marco Antônio
Música:      Marco Antônio
Ano:           1988
Intérprete: Bezerra da Silva

Letra:

Está tudo aí para você curtir
Do Largo do Peixe a Sapucaí

Vem enxugar seu pranto
Nesse manto azul e branco
Que Alberto Alves criou
E o poeta Paulistinha assim falou

Zona Leste somos nós
Lutando com galhardia
Zona Leste somos nós
O lirismo e a própria poesia

Salve o Corinthians
O Campeão dos Campeões
Adoniran querido
Saudosa maloca transborda emoções

E lá na central
O suburbano vem
Chacoalhando a tristeza
No balanço do trem

Vila Esperança
Que saudade dos antigos carnavais
Das batalhas de confetes, desfiles de fantasias
Que não voltam mais

Vila Matilde
Das batucadas imortais
Da tiririca, Velha Guarda querida
Jovem Guarda é a toco triunfal

Comentários deste blog:
O samba-enredo da Nenê de Vila Matilde de 1988 bem que poderia ser considerado o "Hino da Zona Leste" de São Paulo, carinhosamente apelidada "ZL". Esta ZL que é um país dentro de tantos países-Brasil, haja visto sua extensão, demografia e peculiaridades.

Com mais de quatro milhões de habitantes, esta que poderia ser a terceira maior cidade do Brasil, ocupa uma extensão de 326,8 km's quadrados, possui onze subprefeituras e trinta e três distritos.

O samba-enredo conta o orgulho de um Povo que poderia chamar-se "Povo de Corinthians", o povo que "luta com galhardia", e que também é lirismo e poesia, que chacoalha a tristeza no trem, e brinca o Carnaval.

A luta e a contemplação, a superação e transgressão fazem parte da história do trabalhador da Zona Leste e do Povo Corinthiano.

A região que se industrializou no final do século XIX atraindo imigração sobretudo Japonesa e Italiana - mais tarde Nordestina - também atraiu um trabalhador Gigante de 16 anos, que havia nascido na região Central de São Paulo, no Bom Retiro: o Sport Club Corinthians Paulista. O Time do Povo que até então mandava seus jogos do Bom Retiro adquiriu o terreno do Tatuapé, no Parque São Jorge, mudando-se para a Zona Leste, e, mais ainda, mudando eternamente os rumos da própria Zona Leste.

A primeira estrofe do samba diz muito falando pouco. O Largo do Peixe, na Vila Matilde, é o local d'onde na década de 30 o Sr. Alberto Alves da Silva ("Seu Nenê"), junto de um grupo de sambistas, faziam suas rodas de samba, acompanhados de "pernadas" e "tiririca". A Sapucaí foi o palco da participação da Nenê no desfile das Campeães do RJ, em 1985, ao lado da Mocidade Independente e da Beija-flor. Ao comando de Seu Nenê, com o samba interpretado pelo maior intérprete da história da escola, Armando da Mangueira, o Povo da Zona Leste Matildense mostrou sua Arte. Tal fato é contado e cantado neste samba-exaltação, três anos depois.

Bezerra da Silva, ao visitar a Zona Leste de São Paulo disse que "morro é morro em qualquer lugar", que estava em casa e se identificava com a região. Ao ter contato com o samba logo quis conhecer o compositor e gravar o samba, popularizando-o e prestando mais esta homenagem a região que concentra 40% da população de São Paulo, cantando o Corinthians.

Faça o download dos sambas nas versões original, interpretada por Armando da Mangueira e por Bezerra da Silva:

Zona Leste Somos Nós (O Poeta Falou) - G.R.E.S. Nenê de Vila Matilde (1988)
Zona Leste Somos Nós (O Poeta Falou) - Bezerra da Silva (2000)

 Ouça na voz do Bezerra:


Ouça na interpretação da Nenê da Vila Matilde:
 

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Corinthians Meu Amor

Letra:         Alex Vaz
Música:      Alex Vaz
Ano:           2009
Intérprete: Alex Vaz

Letra:

Você nasceu pra ser do Povo
Levar a massa pra torcer
Invasão e raça na história
É a cara do Brail

O Amor que temos por Você
É forte imenso como nós
O nosso lema é ser Fiel
E gritar É Campeão!

Corinthians, Meu Amor
Não para de correr
Pra sempre vou torcer
Mesmo sendo pra sofrer

Corinthians, Meu Amor
É a razão do meu viver
Minha forma de dizer
É cantar até morrer

Clube de história centenária
São Jorge, o grande protetor
Seu time tem a tradição
O maior do futebol

Por todos cantos do país
O preto e branco é nossa cor
Corinthians é a nossa vida
Nosso Amor é todo seu.

Comentários deste blog:
Nascido em Taubaté, o jovem poeta e compositor Corinthiano de arquibancada Alex Vaz, começou a compor há uma década, fazendo referência a virada do ano de 2001, quando vislumbrou estar em Ubatuba, estando e Taubaté. Continuando com as composições, anos mais tarde reuniu dezenas delas e, junto de seu amigo Benildo (músico e seu produtor musical), resolveram gravar um disco caseiro, com um inicialmente despretencioso intúito de recordação. O disco não aconteceu á época, porém algumas gravações foram sendo feitas esporadicamente e postadas na rede.

Em 2010, finalmente gravou seu primeiro trabalho, entitulado
Compondo a Vida em Tom Maior.

A música "Corinthians Meu Amor", tema deste post, particularmente me encanta, por tratar de forma abrangente um conjunto de elementos do nosso Amado Sport Club Corinthians Paulista. Pela pegada do cavaco, em um compasso quatro por quatro, com batidas sucessivas fortes e fracas, sem síncopa, atrevo a classificá-la como uma marcha, como nosso Glorioso Hino.

Para conhecer a parte integral do trabalho deste Artista Corinthiano, Alex Vaz mantém o espaço virtual Alez Vaz compositor.

Um agradecimento de coração ao artista pela homenagem ao Time do Povo e por esta contribuição a Cultura Corinthiana.

Faça o download da canção Corinthians Meu Amor de Alex Vaz nas versões Estúdio e a 1º Gravação:
Corinthians Meu Amor - Alex Vaz (2009) Estúdio
Corinthians Meu Amor - Alex Vaz (2009) 1º Gravação

Ouça a versão estúdio:


Ouça a versão 1º Gravação:

domingo, 27 de março de 2011

Vai vai Corinthians

Letra:          Osvaldinho da Cuíca e Papete
Música:       Osvaldinho da Cuíca e Patete
Ano:            1974
Intérprete:  Osvaldinho da Cuíca

Letra:

Corinthians, é teu nosso Amor
O teu destino é ser da gente o Campeão
Sem preconceito de cor
É branco e preto deste povo o coração

Vai, Corinthians
Vai, não para de lutar
Vai, torcida Fiel
Saravá, São Jorge, que ele vai nos ajudar

Coringa, tua glória é o Mosqueteiro
Dou pernada, sou cabreiro
Se alguém fala mal de ti

Nós temos lá no Parque o Padroeiro
O meu São Jorge Guerreiro
É quem vai olhar por ti

Nossa Torcida é uma corrente muito forte
Na Zona Sul, na Zona Leste ou Zona Norte
E na vitória ou na derrota eu grito forte
Nasci Corinthians e serei até a morte


Comentários deste blog:
Poucas canções no mundo perduram décadas na boca do povo, ainda mais quando entoadas em massa, como hinos, e enquando representações de um estado de espírito, de um desejo, um pedido sagrado, uma oração: "Vai, Corinthians! Vai, não para de lutar".

A canção de Osvaldinho da Cuíca e Papete (José Ribamar) traduz Fielmente os anseios e a espiritualidade do Corinthiano. Mais do que isso, é oração coletiva feita nas arquibancadas cotidianamente, quase que sua letra integral. É grito de guerra, trilha sonora para celebrar as peleias.

O incentivo-cumprimento "Vai, Corinthians" transcende a equipe que joga por nós e vem parar fora das quatro linhas, merecidamente reconhecendo cada Corinthiano como representação do Glorioso Corinthians. "Vai, Corinthians" é dito como um desejo de boa sorte, um amuleto intangível, fortemente sensível. Eu sou Corinthians! Você também é. Então eu te saudo, Corinthians que é, Corinthians que somos.

Osvaldinho da Cuíca tem uma vastíssima participação na história do Samba Paulistano, o que pode ser conferido aqui Samba-Choro (Osvaldinho da Cuíca) com toda qualidade do site e os créditos merecidos. Mas o que particularmente encanta este escriba é a revolução causada sob influência de Osvaldinho em meados dos anos 70, quando pedras fundamentais foram lançadas pelo rico mundo do samba paulistano.

Corinthiano, Gavião, e integrante da Vai Vai, Osvaldinho fez valer sua polivalência e influência no samba. Em 1974 compôs junto com Patete (Biografia Maranhense - Papete) o samba a que nos referimos neste post. No ano seguinte, articula a fundação da Ala dos Compositores da Vai Vai. No mesmo ano aos Gaviões da Fiel foram convidados a desfilar na Escola, formando o "Bloco dos Gaviões da Fiel", dentro da Vai Vai. Dado seu sucesso, no ano seguinte os Gaviões decidem ser Bloco de Carnaval e disputou o desfile oficial de blocos da cidade de São Paulo. Usou como samba-enredo o samba de Osvaldinho e Patete, e sagraram-se campeões do carnaval. Em treze anos de disputa, 1976 a 1988, o Bloco dos Gaviões venceu doze, tornando-se Escola de Samba em 1989. Este samba foi gravado no compacto "Osvaldinho da Cuíca e Grupo Vai Vai", selo Marcus Pereira, primeiro álbum do artista.

Portanto este samba, que é canto de arquibancada, que é cumprimento e desejo das melhores vibrações, que é a manifestação do Amor ao Corinthians de um influente integrante da Vai Vai, é parte do DNA do Bloco dos Gaviões, de onde veio a surgir uma das maiores Escolas de Samba do País.

Este espaço vem a agradecer a Osvaldinho da Cuíca e a Patete pela homenagem ao nosso Corinthians, eterna, práxis misteriosamente em constante vanguarda, feita e refeita todos os dias.

"Vai, Corinthians. Vai, não para de lutar. Vai, Torcida Fiel. Saravá, São Jorge, que ele vai nos ajudar".

Faça o download do samba Vai vai Corinthians nas versões original, com Osvaldinho da Cuíca, e também com o Bloco dos Gaviões da Fiel:


Ouça aqui o samba Vai vai Corinthians com Osvaldinho da Cuíca:

sábado, 29 de janeiro de 2011

Flecha Negra

Letra:           Bebeto
Música:        Bebeto
Ano:               1977
Intérprete: Bebeto

Letra: 

Essa música é em homenagem a Ele. Todo mundo sabe quem é. Ele é o maior. É o alvinegro do Parque.

É o Flecha, Flecha, Flecha,
Flecha, Flecha, Flecha Negra
do Parque (São Jorge)

Flecha Negra do Parque chegou
E o povo alegre gritou
Como uma família unida que é

A galera gritava de pé

É o Flecha, Flecha, Flecha,
Flecha, Flecha, Flecha Negra
do Parque (São Jorge)

Tem a fibra de um domador
E jogando ele é um terror
Na cabeça da área se a bola sobrar
Sai um Gol pra galera vibrar

Comentários deste blog:
Um dos Grandes nomes do Samba-Rock, Roberto Tadeu de Souza (Bebeto), paulista, é considerado o Rei do Swing. Compôs originalmente Flecha Negra para o jogador Geraldão. Como o jogador saiu do Corinthians logo depois, Bebeto dedicou a obra a todo o time e demais envolvidos na conquista de 1977. Por isso, ao longo da gravação, mensiona muitos destes.

Bebeto lançou em 1979 o álbum "Cheio de Razão", com a canção Flecha Negra. Como curiosidade, Bebeto ainda adolescente não havia pensado em ser músico profissional. Queria ser artista plástico, ou jogador profissional, e nessa, chegou a treinar no Corinthians!

Geraldão (Geraldo da Silva) foi o típico centroavante. Goleador nato, marcou na conquista do Paulista de 77, fim do jejum de 23 anos, exatos 23 gols. Ao todo foram 91 gols com o manto sagrado Alvinegro do Parque São Jorge.

A canção retrata Fielmente Geraldão e seu efeito Corinthiano. O Flecha Negra, com fibra de um domador, se a bola sobrar, faz mais um pra galera vibrar. Num monento em que o mundo do futebol concentra suas atenções nas ações extra-campo, e ações estas preferencialmente tidas como aquelas que dão direito a participação na negociação de jogador, direito de imagem, associação da imagem a produtos para consumo, deve soar estranho falar de um jogador que era limitado tecnicamente, mas tinha, Maquiavelicamente, o objetivo de "estufar o barbante", seja de ombro, cabeça, canela, joelho. Aprendei, centroaventes de cabelinhos bonitinhos, garotos-propaganda de coisa-alguma, quando Geraldão, o Flecha Negra, fazia a sua parte, "a galera vibrava de pé".

Sejam bem-vindos, jogadores raçudos, que acreditam que os fins justificam os meios, e que a finalidade é sempre honrar o manto sagrado Corinthiano.


Faça o download da canção Flecha Negra na voz de Bebeto:

Ouça Flecha Negra:


sábado, 19 de junho de 2010

Quebra de Tabú

Letra:           Quintino Elizeu e Luiz Alves Pereira
Música:       Quintino Elizeu e Luiz Alves Pereira
Ano:               1968
Intérprete: Tião Carreiro e Pardinho

Letra:

Demorou muito
Pra fazer o que ele fez
O Timão tá embalado
Corinthiano já tem vez
(2x)

Pra assistir a um grande jogo
Certa vez fui convidado
Por ser bom Corinthiano
Não pude ficar de lado

Eu entrei na grande massa
O campo estava lotado
A história de dez anos
Não me deixou assustado

O Timão Corinthiano
Não partiu pro desespero
Porque é forte e guerreiro
Lutador e respeitado

Demorou muito
Pra fazer o que ele fez
O Timão tá embalado
Corinthiano já tem vez
(2x)

O Santos entrou em campo
Com pinta de campeão
A fibra Corinthiana
Fez rolar bola no chão

Logo saiu uma bomba
Que parecia rojão
O grito de Gooooooooooooool
Foi o que saiu da boca da multidão

Até hoje tem um rei
Querendo encontrar a bola
Mas aceitou a escola
Do nosso grande Timão

Demorou muito
Pra fazer o que ele fez
O Timão tá embalado
Corinthiano já tem vez
(2x)

O esquadrão corinthiano
Demonstrava academia
Os nossos adversários
A cor da bola não via

O meu Timão ajustado
Mais um gol lá se fazia
Dando à fiel torcida
Momentos de alegria

Na noite de 6 de março
No campo do Pacaembu
Foi quebrado o tabu
Que há muito tempo existia

Demorou muito
Pra fazer o que ele fez
O Timão tá embalado
Corinthiano já tem vez
(2x)

Comentário deste Blog:
Quintino Elizeu e Luiz Alves Pereira seguramente fazem parte da nata dos compositores populares Brasileiros. Estão presentes nas mais conhecidas músicas caipiras. Quintino, por exemplo, é co-autor de "Abre a porta, Mariquinha".

Motivou esta canção os onze anos em que o Coringão não vencia o Santos em Campeonatos Paulistas. Desde a conquista da Taça dos Invíctos, em 1957, num 3 x 3 jogando pela primeira vez contra Pelé, foram 22 jogos até os 2 x 0 de 06 de Março de 1968, com gols de Paulo Borges e Flávio. Há relatos de que fora um dos jogos mais emocionantes da História do Corinthians.

Mais uma vez, é a quebra de um tabú, é a superação, é a luta, é a saída da adversidade que é cantada e celebrada aos quatro ventos. Somos o Time do Povo, o Tima da Luta, os Sofredores.

Celebremos o Corinthianismo!

Faça o Download da música Quebra de Tabú:
1968 - Quebra de Tabú - Tião Carreiro e Pardinho

Ouça "Quebra de Tabú" na voz de Tião Carreiro e Pardinho:


sábado, 6 de março de 2010

1º Hino do Sport Club Corinthians Paulista


Letra:         Eduardo Dohmen
Música:      La Rosa Sobrinho
Ano:           1930
Intérprete: Guarani e Pirajá

Letra:

Luctar... Luctar...
É o nosso lema sempre para a glória.
Jogar... Jogar...
É conquistar os louros da vitória.



E proclamar: nosso pendão é alvinegro
E sempre há de brilhar.
Flutuar, viril
Para a grandeza e a glória do Brasil.

CORINTHIANS... CORINTHIANS...
A glória será teu repouso.
E nós unidos sempre.
Elevaremos teu nome glorioso.


Comentário deste Blog:
Letra muito bonita, música forte, imponente. Interpretação fiel ao melhor do rádio à época, com uma orquestração impecável. Este Hino não caiu na boca do povo, assim como é pouco conhecido hoje. Mas é o primeiro Hino conhecido do Glorioso Timão. Deve ser cantado, celebrado, difundido, e sempre tocado aos finais de semana em casa, com a família e com os amigos.

ERRATA: em 31 de Agosto de 2010, através do leitor Fábio Santiago, este blog corrigiu a letra do 1º Hino do SCCP. A palavra "Lutar" na última estrofe antes do refrão foi substituída por "Flutuar".


Celebremos o Corinthianismo!